The new issue of Rebeca, the journal of the Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), has just been published and is free to download. The issue includes a special dossier on the filmmaker Eduardo Coutinho, which I co-edited with Cláudia Mesquita and Kamilla Medeiros, in celebration of his 90th birthday, which was in 2023.
For the past few decades, Coutinho’s work has been the subject of expansive studies by scholars and critics like Mesquita, Consuelo Lins, Ismail Xavier, Claudio Bezerra, Carlos Alberto Mattos, among many others in Brazil, as well as Robert Stam, Ivone Margulies, Julianne Burton, Natalia Brizuela, Cecilia Sayad, Gustavo Procópio, and others abroad. This voluminous scholarship begs the inevitable question: is there anything left to be said about Eduardo Coutinho?
Since I have just completed my own dissertation on the filmmaker, I naturally believe that yes, there is still plenty to be said about Coutinho. The recent e-book on Cabra Marcado para Morrer (Twenty Years Later, 1984) published by the Universidade de São Paulo (USP) adds another 372 pages on that film alone, and there is still much left to be said about Coutinho’s best-known film. His vast body of work covers nearly six decades, and comprises fiction films, television works, vídeo popular, documentary features, as well as screenplays for other directors–including films such as Bruno Barreto’s Dona Flor e Seus Dois Maridos (Dona Flor and Her Two Husbands, 1976) and Leon Hirszman’s A Falecida (The Deceased, 1965)–and works as editor, writer, and even translator for television.
The dossier sheds light on some understudied aspects of his practice, as well as provides new readings of some of his most popular works. It comprises one editorial, seven peer-reviewed articles, one special essay, and two interviews: one with actors Eduardo Moreira and Inês Peixoto (Grupo Galpão), who collaborated with the filmmaker in Moscou (Moscow, 2009); and a 2004 conversation with the filmmaker by scholar and filmmaker Anita Leandro, and the French anthropologist Marc-Henri Piault, which is published in Portuguese for the first time.
This issue of Rebeca is entirely in Portuguese, but there are abstracts in English and Spanish for every text, and an online translator can probably go a long way, especially with the interviews.
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Eduardo Coutinho @Rebeca
Acaba de sair a nova edição da Rebeca, a revista da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine). Esta edição inclui um dossiê especial sobre o cineasta Eduardo Coutinho, que co-editei com Cláudia Mesquita e Kamilla Medeiros, em comemoração ao 90o aniversário do cineasta, que foi em 2023.
Nas últimas décadas, a obra de Coutinho foi objeto de estudo de pesquisadores e críticos como Mesquita, Consuelo Lins, Ismail Xavier, Claudio Bezerra, Carlos Alberto Mattos, entre muitos outros no Brasil, além de Robert Stam, Ivone Margulies, Julianne Burton, Natalia Brizuela, Cecilia Sayad, Gustavo Procópio, e outros no exterior. Esse grande volume de produção levanta a inevitável questão: ainda há o que ser dito sobre Eduardo Coutinho?
Como eu passei os últimos anos me dedicando a uma tese de doutorado sobre o cineasta, eu naturalmente creio que sim, há muito a ser dito ainda sobre Coutinho. O e-book recém-publicado pela USP sobre Cabra Marcado para Morrer (1984) adiciona 372 páginas de reflexão sobre o filme mais conhecido do diretor, e ainda há muito a dizer sobre ele. Sua vasta obra se esparrama por quase seis décadas, e inclui filmes de ficção, trabalhos para TV, vídeo popular, longas documentais, e também roteiros para outros diretores–incluindo filmes como Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, e A Falecida (1965), de Leon Hirszman–e trabalhos em montagem, roteiro, e até tradução para televisão.
O dossiê ilumina alguns aspectos ainda pouco estudados de sua prática, e traz novas leituras de alguns de seus filmes mais conhecidos. Além do editorial, ele inclui sete artigos, um ensaio especial, e duas entrevistas: uma com os atores Eduardo Moreira e Inês Peixoto (Grupo Galpão), que trabalharam com o cineasta em Moscou (2009); e uma conversa com o cineasta realizada em 2004 pela pesquisadora e cineasta Anita Leandro, e o antropólogo francês Marc-Henri Piault, que é publicada em português pela primeira vez.
A edição completa está disponível para download gratuito.